Boa tarde, pessoal dos sétimos anos!
No dia de hoje (08/06/2020) iniciamos o nosso segundo bimestre! Optei por continuar as postagens aqui nesse blog, então o cronograma seguirá o combinado, ou seja, o blog será atualizado TODAS AS SEGUNDAS-FEIRAS e vocês tem todo o resto da semana para copiar os textos, fazer as atividades e responder os questionários que postarei aqui futuramente, certo? Nessa semana retomaremos o conteúdo sobre o final da Idade Média, estudando agora FORMAÇÃO DOS ESTADOS/MONARQUIAS NACIONAIS.
Vocês devem copiar o texto abaixo em seus cadernos com a data de hoje (pode colocar 2º bimestre no caderno, se quiserem). Não precisa me enviar nenhuma foto dessa cópia por hora, basta anotar em seu caderno para consultar e responder as futuras atividades, combinado? Atenção as anotações em vermelho ao longo do texto, elas são explicações sobre o que está escrito e o que é mais importante lembrar.
Na última postagem, estudamos a crise do século XIV e das mudanças na Europa. Tenham em mente todos os conflitos e acontecimentos que vão contribuir para a perda de poder do senhor feudal/nobres e toda a estrutura feudal. Além disso, lembre que no final da Idade Média surgiu uma nova classe social a BURGUESIA.
FORMAÇÃO DAS
MONARQUIAS E DOS ESTADOS NACIONAIS
Nesse momento o senhor feudal/nobres
vão, progressivamente, perdendo seu poder, terras e influência, ou seja, a
figura do REI como único dono das terras, com um único exército e o único que
deveria fazer leis, cunhar moedas e receber impostos é bastante reforçada,
assim como a busca de um único território para todos (isso é o que chamamos de Nação,
a união de um território, idioma e de um povo que compartilha a mesma origem,
sentimentos e histórias em comum).
Entre
os séculos XI e XV, os reis empreenderam lutas com o apoio da burguesia para
vencer os opositores internos — a nobreza, que tinha a posse das terras — e os
externos — as outras nações em formação.Cada vez mais os monarcas passaram a
contar com o apoio da burguesia, a classe dos comerciantes, pois esses têm
recurso para financiar a formação de exércitos reais, submetem a nobreza,
limitar a ação da Igreja católica e fortalecer o poder real, que se tornava
cada vez mais centralizado. Para a burguesia, interessava a centralização política,
porque ela desejava a unificação da moeda, dos pesos e das medidas, dos
tributos e das leis, para melhor desenvolver o comércio, ter segurança nas
estradas e não pagar tributo a cada feudo que circula, pagando uma única taxa
ao rei. A aliança entre a burguesia e a monarquia foi um fator essencial
para a centralização do poder e a consequente formação dos Estados nacionais.
Esse
processo de consolidação das monarquias nacionais ocorreu gradualmente na
Europa, e com características específicas conforme cada localização.
Destacam-se a formação de Portugal, Espanha, Inglaterra e França:
PORTUGAL
(Século XII)
Foi
um dos primeiros a se consolidar enquanto monarquia nacional, apesar das
tentativas de invasões vizinhas. Os reinos de Leão, Castela e Navarra lutaram
para expulsar os mouros (muçulmanos) no que ficou conhecido como GUERRA DE
RECONQUISTA e em troca de ajuda deram terras do condado de Portucalense à
Henrique de Borgonha. Após a sua morte, seu filho, D. Afonso Henrique lutou
pela autonomia política do condado. Dom
Afonso morre sem deixar herdeiros, então as cortes elegem João I, mestre de
Avis, dando início a Dinastia de Avis que levará Portugal a buscar expansões
marítimas no continente Africano e na Oceania.
ESPANHA
(Século XV)
Assim
como Portugal, os reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão lutaram contra o
domínio muçulmano na Guerra de Reconquista. Os reinos de Aragão e Castela
uniram-se pelo casamento de Fernando de Aragão e Isabel de Castela. A Espanha
forma-se integralmente após a expulsão dos mouros de Granada em 1492
*Importante lembrar que
ocorria a Inquisição nesse momento, caso você não se lembre o que foi a inquisição, consulte essa postagem aqui
FRANÇA
Dinastia Carolíngia,
extinta em 987. Hugo Capeto inicia a Dinastia Capetíngia ainda durante o
período medieval.
Guilherme, duque da
Normandia: conquista a Inglaterra e seus sucessores passam a ser vassalos do
rei da França (ou seja, conquistaram terras naquela região)
Filipe II = Toma
medidas de centralização do poder como organizar o exército, criar impostos,
submete os senhores feudais. Conquista Anjou e Normandia, que estavam sob
domínio inglês.
Luis IX= Uniformiza a
justiça, instala moeda única;
INGLATERRA
1154- Henrique (parente
de Guilherme, duque da Normandia) torna-se Henrique II, originando a dinastia
Plantageneta)
Ricardo Coração de Leão
– Filho de Henrique III, participou da 3ª Cruzada e por sua ausência o poder
real se enfraqueceu.
1199- João sem terra
(filho de Ricardo) – Pressionado pela nobreza e depois de violar leis da
Inglaterra, João assina em 1215 a MAGNA CARTA que limita o poder do rei e estabelece algumas garantias como por exemplo a igreja teria o direito de ser livre da interferência do Estado, o direito de todos os cidadãos livres possuírem e herdarem propriedade, e serem protegidos de impostos em excesso e etc.
A Magna Carta inspirou
uma série de outros documentos que tratam de direitos humanos em vários
momentos da história, incluindo a constituição (conjunto de leis) do Brasil.
A GUERRA DOS CEM ANOS
As monarquias inglesas
e francesas entraram em conflito durante a sua formação, ocorreu a Guerra dos
cem anos (1337-1453). Ambas só se consolidaram após essa guerra.
CAUSAS DA GUERRA:
·
MOTIVOS
POLÍTICOS
1066- Guilherme, duque
da Normandia conquista a Inglaterra e torna-se rei.
Seus sucessores eram,
ao mesmo tempo, donos do trono inglês e também súditos do rei da França, já que
eram seus vassalos.
1326 = O rei francês Carlos
IV morre sem deixar herdeiros, então o rei da Inglaterra, Eduardo III, considerou-se
um pretendente ao trono já que era súdito e sobrinho . Porém outros nobres
franceses também reivindicaram o trono e uma assembleia escolheu Filipe de
Valois. Houve desconfiança de ambos os reinos, o que contribuiu para gerar o
conflito.
·
MOTIVOS
ECONÔMICOS
Ambas as potências tinham interesses na região de Flandres devido ao comércio realizado na região.
A guerra durou 116
anos, sendo interrompida várias vezes durante o surto de peste bubônica e as
jacqueries (revoltas dos camponeses).
A vitória francesa em
1453 foi um fator decisivo para a consolidação de sua monarquia, território,
exército e sentimento nacional.
Nessa guerra destaca-se
a camponesa, Joana D’arc (Vocês já fizeram uma pesquisa sobre ela, porém, para aqueles que não se lembram ou não conseguiram entender a história dessa grande mulher, encontrei uma animação no youtube que conta sua história, vocês podem conferir aqui. Na legenda consta desenho católico porque Joana D'arc foi considerada santa 500 anos após a sua morte)
1453 – No mesmo ano do
fim da guerra dos cem anos, o Império bizantino cai, sendo invadido pelos
turcos-otomanos e Constantinopla torna-se a sede de seu governo.
A GUERRA DAS DUAS ROSAS
(1455- 1485) – INGLATERRA
Após o término da Guerra dos Cem Anos, a
situação econômica da Inglaterra era muito difícil. A perda dos territórios na
Franca e a paralisação do comercio com Flandres
enfraqueceram ainda mais a nobreza. Ao
mesmo tempo, ocorreu uma disputa pela sucessão ao trono inglês entre a família
Lancaster (ligada ao feudalismo), que tinha como símbolo uma rosa branca, e a
família York (ligada aos interesses mercantis), cujo símbolo era uma rosa
vermelha. Em 1485, Henrique Tudor, descendente dos Lancaster, mas casado com
uma York, pôs fim à guerra, tornando-se rei da Inglaterra com o título de
Henrique VII, iniciando a dinastia Tudor.
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Até a próxima!
Profª Biah.
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