sábado, 21 de novembro de 2020

Semana de 23/11 a 27/11 - 7ºs anos A, B, C e D

  Boa tarde, pessoal dos 7ºs anos! 

Estamos nos encaminhando para as últimas atividades desse bimestre, ou seja, é tempo de realizar o que está pendente e não deixar nada pra trás! Caso você tenha perdido as atividades anteriores desse 4º bimestre, elas podem ser consultadas clicando aqui assim como a videoaula que realizei na quarta-feira dia 18/11 que foi gravada e postada no youtube através desse link: https://www.youtube.com/watch?v=g1FRzlr_2Sc .

Para essa semana falaremos sobre o Brasil colonial e é essencial que vocês realizem a leitura desse texto com MUITA atenção pois muito do que acontece nos dias de hoje vem desde esse período. Após ler o texto e anotar os pontos importantes em seus cadernos, responda ao formulário no final dessa postagem.

Atenção para as anotações em vermelho ao longo do texto pois representam explicações ou pontos importantes. Essa postagem será um pouco mais extensa, pois trata-se de um tema muito importante.

                                                A SOCIEDADE COLONIAL

 A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social: No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos e na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.

Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.

A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).

 

A ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL

Os primeiros escravos na América Portuguesa foram os indígenas, que foram, sucessivamente, sendo substituídos pela escravidão africana pelas seguintes razões: falta de indígenas nas áreas de plantação de açúcar por fuga ou morte devido as doenças e maus tratos, interesses envolvendo o tráfico de africanos pelo Oceano Atlântico e pela experiência dos africanos com a plantação portuguesa de cana-de-açúcar na Ilha da Madeira e de Cabo Verde.

 A escravidão sempre existiu desde a antiguidade, seja a escravidão por dívida, escravidão por guerra (prisioneiros de guerra) e era praticada em várias partes do mundo. A escravidão torna o escravo uma mercadoria, ou seja, perde-se os direitos sociais (dependendo da civilização), políticos e torna-se uma mera propriedade de seu senhor. Qualquer pessoa poderia ser escravizada nesse contexto, independentemente da cor de sua pele.

 No continente africano também existia escravidão como nos moldes da antiguidade por motivos de guerra, fome (quando não tinha meios para alimentar a si e sua família, se ofereciam como escravos), por cometer algum crime (penalizado a se tornar escravo) porém ocorria de maneira diferente em cada reino ou sociedade (lembrem-se que a África é um continente enorme, com variações de linguagem, costumes, religião. Cada local da África é diferente entre si. Eles não se reconhecem como africanos, mas sim como pertencentes a determinado reino/comunidade e essa comunidade poderia possuir inimigos, o que justifica a rivalidade e eventual escravidão destes). Porém, o número de escravos era reduzido, conforme a sociedade os escravos podiam se casar com pessoas livres, ocupar cargos e assim sucessivamente.

 No século XV, com a chegada dos portugueses à África, a escravidão cresceu e as guerras se multiplicaram. Parte dos líderes africanos desejava obter armas para ampliar seus domínios e os europeus, por sua vez, desejavam obter escravos. Aproveitando-se disso, foi incentivado o conflito dentro do continente africano para que, dessa forma, quem desejava obter armas ou outros produtos trocasse estas por prisioneiros e esses prisioneiros se tornavam escravos. Houve nesse momento muita resistência a essa prática e denúncias do quão prejudicial era isso para suas comunidades.

 No século XV, com o aumento da procura de escravos para os engenhos de açúcar no nordeste brasileiro, teve início o comércio de africanos para a América Portuguesa. Esse negócio envolvia pessoas e produtos de vários continentes e é chamado de TRÁFICO ATLÂNTICO. O tráfico atlântico durou 300 anos e envolveu europeus de várias nações, africanos (chefes, reis e negociantes) e, posteriormente, mercadores do Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. Esse “negócio” tornou-se extremamente lucrativo.

 A diferença da escravidão da modernidade (desse período que estamos estudando, associado às grandes navegações e processos de colonização) da escravidão na antiguidade é a questão RACIAL. O conquistador se vê como uma raça SUPERIOR E CIVILIZADA, e o colonizado é visto como uma raça INFERIOR, BÁRBARO, REBELDES E SELVAGENS, o que “justifica” que essas raças sejam escravizadas e tratadas como mercadoria.

 

DE ONDE VIERAM OS ESCRAVIZADOS AFRICANOS?

Os escravizados que vieram ao Brasil tinham diversas origens, mas destacam-se duas regiões: a região de Congo, Moçambique e Angola vieram os BANTOS ou BANTUS (grupo étnico importante da regiões nordeste e centro-sul da África) e da região da Nigéria, Costa do Ouro e Guiné vieram os SUDANESES (grupo vindo da costa centro-oeste africana). A maioria dos escravos que entraram no Brasil entrou pelos portos da Bahia, e se concentrou no Nordeste entre Bahia, Pernambuco e Maranhão.


Os africanos não eram chamados pelo nome de sua etnia, mas sim pelo porto ou da região onde tinham sido embarcados. Um africano de etnia bacongo, por exemplo, era aqui chamado de cabinda, se esse fosse o nome do porto onde embarcou. Escravizados vindo da costa da Mina eram chamados simplesmente de minas e assim sucessivamente. Ao embarcarem para o Brasil, o africano era “batizado”, ou seja, perdia seu nome original e passava a ter um nome português. Para certos povos africanos isso era extremamente doloroso pois a escolha do nome em alguns locais da África possui um significado especial. Era mais uma ferramenta de apagamento de sua origem e violência simbólica, além da física. O Brasil foi o país que mais recebeu escravos no continente americano, totalizando 4,9 milhões e nesses números estavam reis, rainhas, trabalhadores e crianças.

                                                      A TRAVESSIA

Navio Negreiro (fonte: Livro História, Sociedade e Cidadania de Alfredo Boulos)

Homens, mulheres e crianças eram obrigados a embarcar em NAVIOS NEGREIROS ou TUMBEIROS. As viagens das praias da África Ocidental demoravam de 30 a 45 dias e a condição da viagem era péssima: a comida era pouca e de má qualidade, não havia banheiros e nem instrumentos de higiene, ou seja, faziam suas necessidades onde estavam. Além disso, os navios negreiros iam superlotados, onde cabiam cem pessoas iam trezentas nos porões do navio, sem ventilação e com temperaturas altíssimas em um espaço minúsculo. Muitos morriam durante a travessia, eram acometidos de doenças diversas ou de BANZO uma depressão, saudade extrema que podia provocar as mais diversas reações, incluindo a vontade de acabar com a própria vida. Porém havia formas de resistência entre os escravizados, ou seja, toda a violência não foi simplesmente aceita.

Chegando ao Brasil, iriam trabalhar nas plantações de cana de doze a quinze horas por dia. Os escravizados viviam nas senzalas, recebiam uma cuia de feijão ou uma porção de farinha de mandioca ou milho. Algumas vezes também recebiam rapadura e charque (carne seca). Essa alimentação era insuficiente e pobre em proteínas, o que causava problemas de saúde e envelhecimento precoce. Os escravos recebiam castigos por qualquer pequena falta.

Entre os trabalhadores também havia libertos, ou seja, escravos que conseguiram sua carta de alforria (liberdade) depois de muitos anos de trabalho. Os africanos aqui desembarcados trouxeram consigo não só sua força de trabalho, mas também sua cultura, que marcaram profundamente nosso modo de viver, pensar, falar e sentir.

                                     FORMAS DE RESISTÊNCIA

 Diante da opressão sofrida, onde houve escravidão houve resistência. Os escravizados jogavam capoeira, promoviam festejos como o reisado e congado, praticavam o SINCRETISMO (naquele momento era proibido idolatrar outros deuses e entidades que não fossem da Igreja Católica, ou seja, os africanos usavam-se nomes de santos católicos, “abraçavam” a religião cristã, porém continuavam cultuando seus orixás, substituindo seus nomes por santos católicos, por exemplo: Iemanjá é Nossa Senhora da Conceição. Desse sincretismo surgem novas religiões adaptadas, conhecidas como afro-brasileiras como candomblé, umbanda - que mistura elementos, católicos, africanos e indígenas). Muitos africanos sabiam ler e escrever, coisa que os colonizadores não tinham pleno domínio. Além das práticas culturais e corporais também foram criados os QUILOMBOS.

Os quilombos eram agrupamentos de pessoas que fugiam da escravidão, também recebia brancos pobres e indígenas expulsos de suas terras. O quilombo que mais se destacou foi o
QUILOMBO DOS PALMARES criado em 1597 quando quarenta escravos se refugiaram na Serra da Barriga em Alagoas. Esse Quilombo era visto como uma ameaça ao sistema escravista e foram enviadas várias expedições para sua destruição, sendo derrotadas. Durante esses conflitos destacou-se um nascido no quilombo, que se tornou um famoso líder,  Zumbi.

Zumbi dos Palmares
 As autoridades decidiram contratar o bandeirante  Domingos Jorge Velho para destruir definitivamente o quilombo, e devido a superioridade militar e maior conhecimento do território invadiram a capital palmarina em 6 de fevereiro de 1694. Mesmo ferido em combate, Zumbi conseguiu escapar e fugiu por vários meses. No ano seguinte, Zumbi foi traído por homens de sua confiança e morto no dia 20 de novembro de 1695. Nesse dia, em memória a Zumbi, as formas de resistência e luta do povo negro, é celebrado o DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, data importante para discutir e refletir sobre o racismo que EXISTE NO BRASIL ATÉ OS DIAS DE HOJE.

 Vale lembrar que, até os dias atuais, existem comunidades remanescentes quilombolas (dos descendentes de escravos) que ainda lutam pela propriedade efetiva de suas terras que são cobiçadas por fazendeiros e, por mais que sejam protegidas pela legislação, ainda são alvos de conflitos e constantemente desrespeitadas.

                                              Invasão holandesa no Brasil

Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.

                                      Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes

Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes.

Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

                                                 O Ciclo do Ouro: século XVIII

 Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto. O quinto era um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição.

 A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas [o termo aurífera se refere as minas de ouro] (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.O trabalho dos tropeiros foi de fundamental importância neste período, pois eram eles os responsáveis pelo abastecimento de animais de carga, alimentos (carne seca, principalmente) e outros mantimentos que não eram produzidos nas regiões mineradoras.

                                   Desenvolvimento urbano nas cidades mineiras

 As cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: Aleijadinho.

Antônio Francisco Lisboa o aleijadinho e algumas de suas obras




Igreja São Francisco de Assis em Ouro Preto

 Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera. Igrejas foram erguidas em cidades como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina e Mariana e para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro. (E isso responde uma das questões que foi perguntada na aula online, acabei colocando um contexto posterior com a vinda da família real mas ela aconteceu depois).


AGORA É A SUA VEZ!

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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Semana de 23/11 a 27/11- 6ºs anos A e B

 Boa tarde, pessoal dos 6ºs anos! 

Estamos nos encaminhando para as últimas atividades desse bimestre, ou seja, é tempo de realizar o que está pendente e não deixar nada pra trás! Caso você tenha perdido as atividades anteriores desse 4º bimestre, elas podem ser consultadas clicando aqui.

Para essa semana e a próxima vocês devem ler o texto abaixo sobre as Pólis gregas, período clássico e helenístico, anotar os pontos principais em seus cadernos e responder ao formulário que será disponibilizado no final dessa postagem. Não esqueçam de ler tudo com MUITA atenção antes de enviar a atividade e ficar atento as anotações em vermelho ao longo do texto, pois representam explicações ou pontos importantes.

Lembrem-se: os gregos se organizavam em cidades-Estados independentes. Cada uma com seus costumes e estilo de vida, porém com aspectos semelhantes como por exemplo a religião politeísta, que idolatrava vários deuses. Esses deuses gregos eram antropomórficos, ou seja, possuíam a fora humana e tinham desejos e sentimentos humanos como amor, ódio, rancor etc.

                                                        As pólis gregas

 ATENAS

 Atenas foi fundada pelos jônicos na península da Ática. Desde os tempos mais antigos, seus habitantes se entregaram à navegação marítima, e, em contato com outros povos, aprenderam e desenvolveram os elementos de uma vida espiritual e material.

No começo, Atenas era governada por reis, porém os atenienses aboliram a realeza, alegando que ninguém possuía dignidade o bastante para substituir um rei com a qualidade dos antigos. O governo então ficava concentrado nas mãos da aristocracia (dos “bem nascidos”) ou eupátridas.

 Sua organização social era dividida em: cidadãos, metecos (estrangeiros) e escravos. (Ser um cidadão hoje em dia se refere a ter direitos e deveres ao conviver em uma sociedade e com outras pessoas. Porém, em Atenas poucas pessoas eram consideradas cidadãs e podiam participar das decisões e do convívio em sociedade).

O que era cidadania para os atenienses? 

A cidadania ateniense era um privilégio concedido a poucos e adquirida pelo nascimento. Somente aos homens, filhos de pai e mãe ateniense, maiores de 18 anos se reservava o direito de ser cidadão. Mulheres, escravos e metecos não podiam participar.

 Organização política: Arcontado (governador)

O governo dos nobres era opressor e indiferente às necessidades do povo. Com o tempo formou-se uma nova classe social, os comerciantes, que desejavam participar dos atos do governo. Uniram-se, por isso, aos demais e começaram a lutar por melhores condições de vida para toda a população. 
Para contornar a situação e evitar revoltas, surgem os legisladores Drácon e Sólon.

 621 a.C - Drácon: Elaborou leis escritas de forma rígida. Suas mudanças não surtiram o impacto desejado.

594 a.C - Sólon: Comerciante, suas leis atuaram para conduzir reformas de peso mais significativo:

- Acabou com a escravidão por dívida.

- Inseriu o padrão “censitário” (por quantidade de riqueza agrícola), ou seja, os privilégios passam dos eupátridas para os mais ricos. Isso divide os cidadãos em quatro categorias, repartindo os direitos de forma proporcional.

                                         A DEMOCRACIA ATENIENSE

508 a.C = O político Clístenes promoveu uma série de reformas populares que asseguraram a soberania do povo no governo da cidade. Nascia assim a democracia ateniense. A palavra democracia é a junção das palavras demos (povo) e kratos (poder), isto é, poder do povo. (O Brasil é um país democrático, ou seja, temos eleições para escolher os nossos representantes e da nossa democracia participam todos os cidadãos, ou seja, homens, mulheres a partir dos 16 anos, de forma optativa, e aos 18 anos de maneira obrigatória. A herença da democracia veio dos atenienses. Apesar da democracia ateniense, poucos participavam e existiam escravos nessa civilização, dessa forma ela ocorria de maneira diferente do que representava em teoria). Essa democracia funcionava na Ápela (praça de assembleia) da seguinte forma:

 *Eclésia (Assembleia do povo) = Votava as leis, escolhia os magistrados, decidia em que gastar o dinheiro público. Dela faziam parte todos os “cidadãos” (lembrando, cidadãos em Atenas são apenas os homens, maiores de 18 anos, filhos de pai e mãe ateniense) e os projetos eram votados com o levantamento de mãos.

*Boulé (conselho dos 500) = Formado por 500 cidadãos escolhidos por sorteio a cada ano. Eles preparavam os projetos que seriam votados na Eclésia. Nesse conselho os cidadãos, independentemente de sua situação financeira, podiam participar ativamente do governo.

* Ostracismo= 10 anos de expulsão a quem representasse uma ameaça à democracia.

ESPARTA

 Situada na península do Peloponeso, entre altas montanhas e sem saída para o mar. Fundada pelos dórios, desde o começo de sua história Esparta era muito parecida com um acampamento militar e tudo era voltado para a prática militar.

Por volta de VIII a.C., a sociedade espartana estava dividida em três grupos sociais:

Esparciatas: Descendentes diretos dos dórios.

Periecos: Descendentes dos povos conquistados. Dedicavam-se ao cultivo de uma pequena propriedade.

Hilotas: Executavam trabalho forçado para os cidadãos e para o governo de Esparta.

                                               POLÍTICA

Oligarquia (governo de poucas pessoas) -> Diarquia = Havia um chefe religioso e um chefe político.

Gerúsia: Conselho de anciãos.Fiscalizavam a administração dos assuntos ligados ao governo.

Ápela: Assembleia formada por cidadãos com mais de 30 anos (em Esparta a cidadania só era concedida após o serviço militar, que se encerrava aos 30 anos de idade), escolhiam os éforos.

Eforado: Formado por cinco éforos, com mandato de um ano, fiscalizavam o rei, a educação e distribuíam as terras.

A vida em Atenas era totalmente diferente da vida em Esparta, tanto a educação recebida como a vida cotidiana. Estudaremos em um texto que estará no formulário.

                            Período Clássico (Séc, VI a.C. a séc. IV a.C.)

O período clássico é caracterizado por dois conflitos que ocorreram na Grécia: As guerras Médicas e a guerra do Peloponeso.

Guerras Médicas

A partir de 492 a.C, a Grécia sofre várias tentativas de invasão pelo povo persa (chamados de medos pelo povo grego, por isso guerras médicas). Em 490 a.C. é invadida pelos persas sob o comando de Dário, que é derrotado na batalha de MARATONA. (Vocês já ouviram falar de uma prova de corrida chamada maratona? diz a lenda que essa prova surgiu com um herói grego Pheidíppides que, segundo a lenda, percorreu 40 Km entre as cidades de Maratona e Atenas para levar a notícia da vitória grega sobre os persas. Ele morreu ao alcançar seu objetivo).

480 a.C: Xerxes (filho de Dário) organiza um poderoso exército e invade a Grécia para conquistar seu território.  Para derrotar os persas formou-se uma aliança militar entre Atenas e Esparta. Em meio à guerra, Atenas cria a Confederação de Delos


, onde cada cidade-Estado que a ela pertencia contribuía com recursos financeiros, navios e soldados. Após a derrota dos persas esta confederação deu origem a um período conhecido como hegemonia ateniense. (nesse momento que ocorre a Batalha das Termópilas as quais os quadrinhos, e o filme 300 foram inspirados, Lembrando que esse filme não representa a realidade da batalha, apenas foi inspirado nesse recorte da história).

Guerra do Peloponeso: Após a guerra contra os persas, Esparta, para combater o expansionismo de Atenas cria a liga do peloponeso e declara guerra contra Atenas. Essa guerra ocorreu entre os anos de 431 a.C. e 404 a.C. O único evento capaz de interromper as guerras, incluindo a guerra do peloponeso, eram as OLIMPÍADAS, que existem até os dias atuais.

                                   Período Helenístico (séc. IV a.C. a II a.C.)

Os macedônios dominam a Grécia

A Macedônia ficava ao norte da Grécia e era governada por Filipe II que, aproveitando-se do enfraquecimento das cidades-Estado por causa da rivalidade entre elas, inicia um plano de conquista que terminará na batalha de Queroneia, onde os gregos foram derrotados.

A política expansionista macedônica que teve início com Filipe II continuou com seu filho Alexandre, o grande, que consolidou a conquista do território grego. Alexandre levou a cultura grega (ou cultura helenística) aí a origem do nome deste período histórico. Alexandre Magno, Alexandre da Macedônia ou Alexandre, o grande foi um dos maiores conquistadores da história, foi educado pelo filósofo grego Aristóteles, conquistou o poderoso império persa. Abaixo, caso vocês desejem saber um pouco mais sobre ele, existe uma música chamada "Alexander The Great" da banda britânica Iron Maiden que conta a história desse conquistador e alguns feitos de sua história.



AGORA É A SUA VEZ ! 

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Façam a atividade com atenção e em caso de dúvidas entrem em contato por grupos de whatsapp, por este blog ou demais redes sociais! Não deixe para entregar de última hora!

Boa atividade e até mais!

Profª Biah


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

ATENÇÃO A ESSA POSTAGEM: Semana de 16/11 a 20/11

 Boa tarde, alunos dos 6ºs e 7ºs anos!

Essa semana, como vocês já sabem, está reservada para que vocês entreguem as atividades atrasadas e realizem a AAP ONLINE, prova a qual os seus professores já passaram orientações nos grupos.

Para aqueles que não fizeram as atividades de história do 4º bimestre, segue abaixo o que vocês precisam enviar ao longo dessa semana. 

ATENÇÃO: Alguns alunos estão fazendo o formulário da série errada, então LEIAM ANTES DE FAZER AS ATIVIDADES, verifiquem a qual tema o formulário se trata e a qual série está destinado, ok? Cerfique-se que você enviou OS DOIS FORMULÁRIOS já que ambos valem nota!

6ºs anos:

Ler os textos desse blog sobre GRÉCIA e responder aos formulários:

FORMULÁRIO 01 - Introdução a Grécia antiga - CLIQUE AQUI

FORMULÁRIO 02- Período Homérico e Arcaico- CLIQUE AQUI


7ºs anos:

Ler os textos sobre COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA e COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA e responder aos formulários:

FORMULÁRIO 01- Colonização da América Espanhola - CLIQUE AQUI

FORMULÁRIO 02- Colonização da América Portuguesa (Brasil) - CLIQUE AQUI

Também pretendo fazer uma chamada de video com os alunos do sétimo ano nessa quarta-feira, dia 18/11 às 14h pelo app google meets para tirar dúvidas sobre esses assuntos. Conto com a presença de vocês!


EM CASO DE DÚVIDAS ENTREM EM CONTATO POR ESSE BLOG, GRUPOS DE WHATSAPP OU DEMAIS REDES SOCIAIS!

Boa semana e boa atividade!

Profª Biah


sábado, 7 de novembro de 2020

Semana de 09/11 A 13/11 - 7ºs anos A, B, C e D

 Boa tarde, pessoal dos 7ºs anos! 

Nessa semana daremos continuidade as aulas de GRANDES NAVEGAÇÕES, sendo que na última postagem estudamos o processo de COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA (para quem não conseguiu ler esse texto e fazer o formulário, ele pode ser consultado clicando aqui).

Na aula de hoje estudaremos um ponto importantíssimo da história do nosso país, o processo de colonização da AMÉRICA PORTUGUESA ou seja, do Brasil. Entenderemos como aconteceu o processo de ocupação do território, as atividades econômicas realizadas e os primeiros contatos com os povos indígenas da região. É necessário que vocês leiam, ANOTEM OS PONTOS IMPORTANTES, estudem o texto com MUITA ATENÇÃO e respondam o formulário no final dessa página. Atenção aos pontos em vermelho ao longo do texto pois representam explicações ou pontos importantes.


            COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA/ BRASIL

É importante lembrar que o território brasileiro não era inabitado quando os portugueses chegaram em 22 de abril de 1500, pelo contrário, antes da chegada dos portugueses havia cerca de 5 milhões de indígenas apenas no nosso país, que se dividiam em sociedades ao longo do território e possuíam características, costumes, organizações sociais, culturais e línguas diferentes baseadas em um tronco linguístico comum (ou seja, línguas que tem a mesma origem) ou em uma família linguística comum (tem a mesma origem e tem mais semelhanças entre si). Há dois troncos linguísticos o TUPI e o MACRO-JÊ com suas respectivas famílias linguísticas. (você pode consultar aqui https://mirim.org/linguas-indigenas/troncos-familias). Com a junção desses troncos, famílias, com a linguagem do colonizador português e dos escravos africanos surgiu a nossa língua o português brasileiro.

fonte: https://www.facebook.com/Geopizza/photos/a.1556276114668602/2333401660289373/ acessado em 07/11/2020)

O termo “descobrimento” é bastante EUROCÊNTRICO, ou seja, tem a visão do europeu enquanto agente civilizador, aquele que leva o progresso a uma região “atrasada”. Os habitantes da região receberam o nome de ÍNDIOS pois os navegadores achavam ter chegado às Índias, objetivo principal da viagem.

As embarcações comandadas por Pedro Álvares Cabral, buscando um novo caminho para as Índias em busca de ouro e especiarias chegaram ao território de PORTO SEGURO na BAHIA. No primeiro contato entre indígenas, naquela região os TUPINIQUIS, e portugueses houve um choque de cultura e estranhamento de ambas as partes, esse contato foi registrado na cara de PERO VAZ DE CAMINHA para o rei de Portugal.

Os portugueses não tiveram interesse, inicialmente, em colonizar o Brasil pois não encontraram metais preciosos, diferente dos espanhóis na América Espanhola, e já estavam obtendo muitos lucros com o comércio de especiarias na África e as Índias. Dessa forma, entre 1500 a 1530 o período é conhecido como PRÉ-COLONIAL e os portugueses não se fixaram nas terras, mas encontraram uma árvore típica da Mata Atlântica: o PAU BRASIL.

Pau Brasil

  O Pau Brasil tinha um grande valor no mercado europeu pois sua seiva  avermelhada era muito utilizada para tingir tecidos, construir móveis e  casas. Sua extração foi a primeira atividade econômica desenvolvida no Brasil pré-colonial. Ao saber do Pau Brasil, o rei de Portugal autorizou a construção de feitorias (vocês já fizeram questões e pesquisas sobre o que é uma feitoria), para comercializar e armazenar essa valiosa madeira. Nas feitorias era realizada a seguinte troca: os indígenas levavam as toras de madeira e recebiam em troca colares, facas, machados e espelhos. Essa troca recebe o nome de ESCAMBO.

 (Os indígenas, acostumados a ter uma vida de subsistência, ou seja, viver e retirar da natureza apenas o básico para a sua existência, cortar apenas UMA árvore para fazer determinada coisa/construção, estranharam completamente a prática dos portugueses de cortar grandes quantidades de madeira, além de nunca terem contato com esses objetos diferentes trazidos pelo colonizador)

Durante o século XVI, corsários e piratas franceses rodeavam o litoral brasileiro e saqueavam grandes carregamentos de Pau Brasil, além de se aliar a indígenas tupinambás, inimigos dos tupiniquis. Diante da ameaça iminente de invasão do território, em 1530 o rei português D. João III, organizou a primeira expedição com objetivos de colonização. Esta expedição foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

Em 1532, em uma área habitada por indígenas carijós e guaianazes, a expedição colonizadora fundou SÃO VICENTE, a primeira vila do Brasil. Ali foi erguida uma capela e o primeiro engenho destinado a plantação de açúcar.

 

                                        AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

 Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias. O território foi dividido em quinze lotes de terra, distribuídos em catorze faixas de terra que foram doadas aos doze CAPITÃES DONATÁRIOS. Os capitães donatários eram homens bem relacionados com a coroa portuguesa e podiam explorar os recursos da terra, cobrar impostos sobre rios e portos, recolher impostos para a coroa portuguesa, julgar e condenar à morte índios, negros e homens pobres, conceder SESMARIAS (terras do tamanho de uma fazenda a quem tivesse recurso para produzir riquezas),  porém ficavam encarregados de povoar, proteger, expandir a fé cristã,  e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.  O sistema das Capitanias Hereditárias foi utilizado inicialmente na Ilha da Madeira, depois no Brasil e em Angola e recebia esse nome "hereditárias" pois podia passar do pai para o filho mais velho.

 No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole (ou seja, de Portugal), da falta de recursos, dos ataques de indígenas e corsários e da falta de comunicação entre elas. Além disso, alguns capitães donatários nem chegaram a sair de Portugal para assumir a administração da capitania.

Inicialmente apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram. Posteriormente a Bahia também se desenvolveu, graças à cana-de-açúcar.


Observem a área verde. Essa parte é a que os portugueses ocupavam efetivamente, ou seja, não saiam do litoral e não ocupavam os interiores do território, daí a frase do Frei Vicente de Salvador: "Os portugueses andavam como caranguejos, arranhando o litoral"

A FASE DO AÇÚCAR (séculos XVI e XVII)

 O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor. Os portugueses já haviam plantado cana-de-açúcar nas ilhas da Madeira e de Cabo Verde na África.

Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala.  O plantio seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.  A mão-obra-obra escrava, de origem africana foi utilizada nesta fase (teremos uma aula especial para estudar isso, e o que motivou a escravidão africana no nosso território, certo?) e o cultivo de outros itens agrícolas como mandioca, milho, feijão, hortaliças e frutas eram reservados para as necessidades de subsistência interna na colônia, assim como a criação de gado que servia tanto para a alimentação quanto força de trabalho para as moendas de cana. A pecuária também contribuiu para expansão do território, já que o gado se deslocava livremente pelo território.

                                  que era o engenho colonial?

 - Era a unidade de produção de açúcar no Brasil Colonial. Compreendia as terras cultivadas, instalações voltadas para a produção de açúcar e moradias.

- Eram propriedades dos senhores de engenho, ricos proprietários rurais que produziam açúcar para a exportação.

                                        Partes do engenho colonial:

 - Casa-grande: residência da do senhor de engenho e sua família. Era o centro de poder do engenho colonial.

- Senzala: moradia dos escravos que trabalhavam no engenho. Era, geralmente, um local rústico e pouco adequado a moradia humana em função de suas péssimas condições. Na maioria dos engenhos, havia correntes onde os escravos eram acorrentados a noite, para evitar fugas.

- Casa dos trabalhadores livres: pequenas residências simples que seriam de moradia para os empregados do engenho que não eram escravos. Habitavam estas casas os funcionários do engenho como, por exemplo, capatazes, operadores das máquinas do engenho e outros funcionários especializados. Estes recebiam salários pelos serviços prestados e, geralmente, eram brancos ou mulatos.

- Moenda: maquinário usado no processo de fabricação do açúcar. Era uma espécie de triturador composto por rolos, que servia para esmagar a cana-de-açúcar a fim de se obter o caldo da cana. A moenda podia funcionar através da força (energia) gerada por bois, água (através de moinho de água) ou humana (escravos).

 - Capela: local onde ocorriam as missas e outros rituais religiosos (casamentos, batismos e etc.). De origem portuguesa, a maioria dos senhores de engenho e sua família eram católicos. Em muitos engenhos, os senhores obrigavam os escravos a assistirem as missas.

 - Canavial: correspondia a cerca de 20% do engenho colonial. Era o espaço destinado ao plantio da cana-de-açúcar.

 - Curral: local onde eram criados os animais usados no engenho colonial. Os bois e cavalos eram usados no transporte de pessoas e mercadorias. Já as vacas e porcos eram criados para a produção de carne voltada para o consumo interno do engenho.

- Plantações de subsistência: geralmente cultivadas pelos trabalhadores livres, eram destinadas à produção de verduras e legumes para o consumo no engenho.

- Rio: geralmente os engenhos de açúcar eram instalados em áreas próximas aos rios. Como não havia sistema de água encanada na época, os rios eram de fundamental importância para a irrigação dos canaviais e também para a obtenção de água para o consumo humano e animal. Em muitos engenhos havia uma roda d’água que servia para gerar energia e movimentar a máquina de moer cana.

- Reserva florestal: parte da vegetação nativa era preservada. Nestas matas, eram retiradas madeiras que serviam para abastecer os fogões a lenha do engenho.

No geral, a estrutura básica do sistema açucareiro é composta pela MONOCULTURA (cultura/plantio de um único produto), TRABALHO ESCRAVO e GRANDE PROPRIEDADE

 


             O GOVERNO GERAL

Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral, em 1548. O Governo-Geral foi uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia.

Em 1549 chegou a Bahia o primeiro governador-geral, Tomé de Souza, acompanhado de três auxiliares: o capitão-mor, responsável pela defesa, o ouvidor-mor, encarregado da justiça e o provedor-mor, responsável pelas finanças. Chegaram em conjunto com eles soldados, carpinteiros, funcionários e jesuítas, religiosos católicos chefiados pelo padre MANOEL DA NÓBREGA. Tomé de Souza recebeu do rei a missão de combater os indígenas que resistam a ocupação portuguesa, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata. Nesse mesmo ano foi fundada a cidade de SÃO SALVADOR, primeira capital do Brasil.

Duarte da Costa (1553- 1558): o segundo governador-geral, também chegou com colonos e jesuítas. Entre eles estava o padre JOSÉ DE ANCHIETA que fundou, no planalto de Piratininga, em 1554, o colégio de São Paulo, origem da vila e, depois, da cidade de São Paulo.

O governador deu pouca atenção às capitanias do Sul, e elas acabaram sendo invadidas pelos franceses que fundaram uma colônia comercial chamada França Antártica (1555) e receberam ajuda dos índios tupinambás, que eram inimigos dos portugueses, se estabelecendo na região por doze anos.

Mem de Sá (1558- 1572): terceiro governador-geral, guerreou contra grupos indígenas e ocupou suas terras, conquistando mão de obra e terras para os engenhos. Combateu também os franceses que haviam se estabelecido na Baía de Guanabara. Seu sobrinho, Estácio de Sá mandou construiu um forte no local que deu origem à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro (1556). Dois anos depois os franceses foram expulsos.

 Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.

 (Na próxima postagem continuaremos estudando sobre a estrutura colonial, atividades econômicas, e todo o processo de colonização do Brasil, além da escravidão indígena, evangelização desses povos pelos jesuítas e escravidão africana)

AGORA É A SUA VEZ! 

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Façam a atividade com cuidado e capricho, pretendo marcar uma chamada de video semana que vem para tirar dúvidas e explicar o conteúdo!

Boa atividade e até mais!

Profª Biah.

Semana de 09/11 a 13/11 - 6ºs anos A e B

 Boa tarde, pessoal dos 6ºs anos!

Nessa semana continuaremos estudando a GRÉCIA ANTIGA. Na postagem anterior estudamos o primeiro momento dessa civilização, que recebe o nome de PERÍODO PRÉ-HOMÉRICO (ou seja, antes de Homero. Homero é um famoso poeta e a ele se atribuem dois poemas muito famosos que estudaremos hoje). Estudamos os povos que ocuparam a região, que foram os AQUEUS, JÔNIOS, EÓLIOS (povos pacíficos) e depois vieram os DÓRIOS, povos guerreiros que provocaram a PRIMEIRA DIÁSPORA GREGA. A palavra diáspora significa uma dispersão ou deslocamento forçado de muitas pessoas por motivos diversos como políticos, territoriais, sociais etc. E vocês pesquisaram duas histórias muito importantes que envolvem mitologia grega: A lenda do minotauro e a guerra de Tróia.

Para hoje, vocês devem estudar o texto, anotar os pontos importantes em seus cadernos e responder o formulário no final dessa página, combinado? Atenção aos pontos em vermelho no texto, pois significam anotações ou explicações importantes.

                        

                            Período Homérico (Séc XII a.C. – VIII a.C)

 

Homero - estátua presente no museu britânico
Ilíada= Poema que conta a história da guerra de Tróia.

Odisséia= Poema que conta a história do retorno de Ulisses (ou Odisseu) para casa. Odisseu foi o responsável pela ideia da construção do "cavalo de Tróia", que garantiu a vitória aos gregos na guerra.

 Esse período é conhecido pelas histórias do poeta Homero (Mito ou verdade?). Antigamente as histórias eram passadas de geração em geração oralmente. Homero se destaca pois foi o primeiro a escrever/redigir essas histórias, que podemos encontrar em livros até os dias de hoje. Não se sabe muito se Homero realmente fez isso, mas as histórias acabam se atribuindo a ele.

 


A sociedade estava organizada em Genos (comunidades patriarcais, ou seja, focada no homem como membro chefe/principal) e eram lideradas pelo Paterfamilis que era o chefe militar, religioso e político. Essas famílias acreditavam ser descendentes dos mesmos ancestrais e viviam juntas.

A economia era agropastoril (agricultura e criação de gado).

Por volta do século VII a.C, a população aumentou e começou a faltar alimento. Isso leva a uma divisão de terras. Os parentes mais próximos do paterfamilis são beneficiados com mais terras. A sociedade então divide-se em classes sociais:

Eupátridas: Considerados os "bem nascidos".Grandes proprietários de terras

Georgói: Pequenos proprietários de terras

Thetas: trabalhadores assalariados

Demiurgos: Artesãos

Metecos: Estrangeiros

Os genos, conforme as mudanças sociais, tornaram-se cidades-Estado, ou, em grego, pólis.

(Vocês já viram palavras como HELIÓPOLIS, PARAISÓPOLIS? Esse termo Pólis significa cidade, ou seja, Pólis é uma cidade-Estado que se auto governa).

                            Período Arcaico (séc VIII a.C a séc VI a.C)

Nesse período correm transformações e reformas sociais. As cidades-Estado se consolidam.

Surgem os governos oligárquicos (grupos de poucas pessoas ligadas a uma determinada atividade comercial ou família). Essa aristocracia enriquece, aumentando ainda mais as diferenças sociais: surge a escravidão por dívida.

A escravidão por dívida ocorre da seguinte maneira: Se você possui uma dívida e não consegue pagar, você deve trabalhar de maneira forçada até pagar. Raramente as pessoas conseguiam pagar suas dívidas, então tornavam-se basicamente escravos.

As cidades-Estado passam a ser governadas por um basileu (rei) e auxiliado por um conselho de Eupátridas.

A falta de terras férteis e a escravidão por dívida estimulam os gregos a procurar novas terras, inicia-se a Segunda Diáspora Grega, dando origem às novas colônias no mar Mediterrâneo, Mar Negro e no norte da África

A região da Itália possuía várias colônias gregas, ficando conhecida como Magna Grécia (Grande ou Nova Grécia).

O colonialismo provoca a expansão da agricultura, da pecuária e do comércio.

Os gregos importam matérias-primas e exportam produtos elaborados como artesanato, vinho, azeite, cerâmica e joias.


AGORA É A SUA VEZ! Após ler e estudar os textos, responda o FORMULÁRIO 02 CLICANDO AQUI

Faça a atividade com cuidado e capricho, se der tudo certo farei uma chamada de vídeo com vocês na próxima semana para explicar o conteúdo e tirar dúvidas!

Boa atividade e até mais!

Prof ª Biah.