Boa tarde, pessoal dos 7ºs anos!
Estamos nos encaminhando para as últimas atividades desse bimestre, ou seja, é tempo de realizar o que está pendente e não deixar nada pra trás! Caso você tenha perdido as atividades anteriores desse 4º bimestre, elas podem ser consultadas clicando aqui assim como a videoaula que realizei na quarta-feira dia 18/11 que foi gravada e postada no youtube através desse link: https://www.youtube.com/watch?v=g1FRzlr_2Sc .
Para essa semana falaremos sobre o Brasil colonial e é essencial que vocês realizem a leitura desse texto com MUITA atenção pois muito do que acontece nos dias de hoje vem desde esse período. Após ler o texto e anotar os pontos importantes em seus cadernos, responda ao formulário no final dessa postagem.
Atenção para as anotações em vermelho ao longo do texto pois representam explicações ou pontos importantes. Essa postagem será um pouco mais extensa, pois trata-se de um tema muito importante.
A SOCIEDADE COLONIAL
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).
A ESCRAVIDÃO AFRICANA NO BRASIL
Os primeiros escravos na América Portuguesa foram os indígenas, que foram, sucessivamente, sendo substituídos pela escravidão africana pelas seguintes razões: falta de indígenas nas áreas de plantação de açúcar por fuga ou morte devido as doenças e maus tratos, interesses envolvendo o tráfico de africanos pelo Oceano Atlântico e pela experiência dos africanos com a plantação portuguesa de cana-de-açúcar na Ilha da Madeira e de Cabo Verde.
DE ONDE VIERAM OS ESCRAVIZADOS AFRICANOS?
Os africanos não eram chamados pelo nome de sua etnia, mas sim pelo porto ou da região onde tinham sido embarcados. Um africano de etnia bacongo, por exemplo, era aqui chamado de cabinda, se esse fosse o nome do porto onde embarcou. Escravizados vindo da costa da Mina eram chamados simplesmente de minas e assim sucessivamente. Ao embarcarem para o Brasil, o africano era “batizado”, ou seja, perdia seu nome original e passava a ter um nome português. Para certos povos africanos isso era extremamente doloroso pois a escolha do nome em alguns locais da África possui um significado especial. Era mais uma ferramenta de apagamento de sua origem e violência simbólica, além da física. O Brasil foi o país que mais recebeu escravos no continente americano, totalizando 4,9 milhões e nesses números estavam reis, rainhas, trabalhadores e crianças.
Navio Negreiro (fonte: Livro História, Sociedade e Cidadania de Alfredo Boulos)
Homens, mulheres e crianças eram obrigados a embarcar em NAVIOS NEGREIROS ou TUMBEIROS. As viagens das praias da África Ocidental demoravam de 30 a 45 dias e a condição da viagem era péssima: a comida era pouca e de má qualidade, não havia banheiros e nem instrumentos de higiene, ou seja, faziam suas necessidades onde estavam. Além disso, os navios negreiros iam superlotados, onde cabiam cem pessoas iam trezentas nos porões do navio, sem ventilação e com temperaturas altíssimas em um espaço minúsculo. Muitos morriam durante a travessia, eram acometidos de doenças diversas ou de BANZO uma depressão, saudade extrema que podia provocar as mais diversas reações, incluindo a vontade de acabar com a própria vida. Porém havia formas de resistência entre os escravizados, ou seja, toda a violência não foi simplesmente aceita.
Chegando ao Brasil, iriam trabalhar nas plantações de cana de doze a quinze horas por dia. Os escravizados viviam nas senzalas, recebiam uma cuia de feijão ou uma porção de farinha de mandioca ou milho. Algumas vezes também recebiam rapadura e charque (carne seca). Essa alimentação era insuficiente e pobre em proteínas, o que causava problemas de saúde e envelhecimento precoce. Os escravos recebiam castigos por qualquer pequena falta.
Entre os trabalhadores também havia libertos, ou seja, escravos que conseguiram sua carta de alforria (liberdade) depois de muitos anos de trabalho. Os africanos aqui desembarcados trouxeram consigo não só sua força de trabalho, mas também sua cultura, que marcaram profundamente nosso modo de viver, pensar, falar e sentir.
Os quilombos eram agrupamentos de pessoas que
fugiam da escravidão, também recebia brancos pobres e indígenas expulsos de
suas terras. O quilombo que mais se destacou foi o
QUILOMBO DOS PALMARES criado
em 1597 quando quarenta escravos se refugiaram na Serra da Barriga em Alagoas. Esse
Quilombo era visto como uma ameaça ao sistema escravista e foram enviadas
várias expedições para sua destruição, sendo derrotadas. Durante esses conflitos
destacou-se um nascido no quilombo, que se tornou um famoso líder, Zumbi.
As autoridades decidiram contratar o bandeirante Domingos Jorge Velho para destruir definitivamente o quilombo, e devido a
superioridade militar e maior conhecimento do território invadiram a capital
palmarina em 6 de fevereiro de 1694. Mesmo ferido em combate, Zumbi conseguiu
escapar e fugiu por vários meses. No ano seguinte, Zumbi foi traído por homens
de sua confiança e morto no dia 20 de novembro de 1695. Nesse dia, em memória a
Zumbi, as formas de resistência e luta do povo negro, é celebrado o DIA DA
CONSCIÊNCIA NEGRA, data importante para discutir e refletir sobre o racismo que
EXISTE NO BRASIL ATÉ OS DIAS DE HOJE.Zumbi dos Palmares
Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.
Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes.
Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras
minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Antônio Francisco Lisboa o aleijadinho e algumas de suas obras |
Igreja São Francisco de Assis em Ouro Preto |
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